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Sexo? Me fale um pouco mais Dr.

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Sexo? Me fale um pouco mais, Dr.

Como sempre digo sobre a perfeição da criação, quis o criador nos dar algo a mais, algo que nos fizesse desejar, ir de encontro, ter a necessidade de ter o outro em nossa vida. Assim, a natureza colocou em nós algo maravilhoso: o sexo.

Vamos analisar: em tempos remotos, quando precisávamos de reprodução e não havia ainda uma consciência melhor sobre o afeto e os sentimentos, só havia um caminho para nos fazer procurar o outro, e esse caminho era o sexo. A busca pelo prazer, pelo gozo, nos fez procurar o outro e assim gerar descendentes. Isso ainda hoje acontece com os animais.

Se observarmos em uma linha histórica, veremos que, por exemplo, os gregos tinham uma visão muito diferente do que temos hoje em relação ao sexo ou à sexualidade. Eles tinham no sexo uma maneira de obtenção de prazer e assim o praticavam, quase sem restrições. A masturbação era tida como um ato normal, assim como o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, ditos hoje homossexuais, palavra que só foi cunhada por volta da segunda metade do século XIX. As prostitutas ocupavam, de certa forma, um lugar privilegiado na sociedade, chegando algumas delas até mesmo a participar como conselheiras políticas e eram vistas como cultas.

Após o advento do cristianismo, a sociedade foi mudando seu modo de entender o comportamento sexual.

A religião trouxe novas normas e regras para que uma ideologia social existisse. Como um meio de dominação, foi necessário o controle em todos os sentidos, inclusive do sexo. A masturbação, a prostituição, o sexo livre, etc. passaram a ser julgados e controlados pelo pensamento religioso. A culpa e o medo foram impostos como meio de controle, algo ainda muito presente e que, gostemos ou não, foram a base para a construção da sociedade como a temos hoje em dia.

Assim como de certa forma o processo religioso contribuiu para uma opressão sexual, trouxe ele também alguns avanços, tal como o conceito de união, o casamento. Atualmente, ele é visto como uma ação, contrato, formalidade ou cerimônia que deve ser realizada para estabelecer uma união conjugal, em que os envolvidos têm como propósito a vida em conjunto. Essa vida comum envolve o compartilhamento de interesses, atividades e responsabilidades entre as partes envolvidas. O outro passa a ser condição necessária e obrigatória para o meu avanço.

Este novo conceito, seja ele de qual forma for, está aos poucos fomentando o que denominamos de afeto.

Estamos evoluindo, nos tornando melhores. Aos poucos estamos sendo lapidados pela vida, nos aprimorando, desfrutando de uma melhor consciência, desenvolvendo esse sentimento sublime, o afeto, que também podemos chamar de amor.

Se no início a atração era puramente de ordem sexual, a busca do prazer pelo prazer, gozar era o que fazia sentido. Hoje, não mais. Hoje, bastante melhores em relação a outrora, buscamos ainda a satisfação, mas também o prazer que está além da conjunção carnal, o prazer do encontro de duas almas e, juntos, vibrar em uma sintonia angelical, sentimento nobre que, quando descoberto, é como se adentrar ao céu que sempre esteve e está dentro de nós.

Comentários (2)

Adorei esse texto! Parabéns

👏🏻👏🏻👏🏻

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